Ao entrar no ensino médio, abandonei minha paixão, que era jogar futebol, porque naquele momento percebi que seria melhor desistir do esporte e me "encaixar" no que a sociedade considerava "comportamento adequado" para uma garota. Ainda acompanho futebol, sou torcedora assídua, mas nunca mais joguei, talvez essa repressão que sofri quando pequena me acompanhe para sempre, ou quem sabe, eu não monte um time de futebol feminino com as minhas futuras alunas? Bem, para descobrir isso, será necessário acompanhar os próximos capítulos da minha vida...
O mais importante foi descobrir, com o auxílio das aulas de Linguagem Corporal, que brincadeira não tem sexo, não tem gênero, ela é só uma brincadeira, ela é só diversão!
Dica:
Para entender melhor esse assunto, sobre o preconceito que há nessa questão de atividades que a sociedade pré-determina como sendo de meninos ou meninas, sugiro que assistam ao filme "Billy Elliot" do diretor Stephen Daldry, o filme relata bem essa história.