quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Minha Relação com o Corpo na Adolescência e a Visão dele Hoje

Na adolescência eu não tinha noção da importância que meu corpo possuía como transmissor de mensagens, eu fazia o que queria sem me preocupar com que tipo de informação estava passando para as pessoas, nem o que pensariam de mim por tais atitudes. Na escola agia assim, era bem bagunceira e não me "adaptava" as normas impostas por ela, mas participava das atividades que ela propunha para trabalhar a expressividade corporal. Nessa fase também tinha um "problema" com as expressões faciais, pois eu deixava claro, através delas, se gostava ou não da pessoas, o que me causou muitos problemas com uma professora, que me castigou várias vezes por considerar que as "caras e bocas" que fazia ao vê-la eram um deboche. Eu não gostava dela, mas na realidade não sabia que essas expressões eram tão evidentes. Claro que com o passar do tempo, com meu amadurecimento as atitudes foram mudando e consegui controlar algumas expressões.
Após as aulas de Linguagem Corporal, consegui entender o valor que essas expressões possuíam e como elas transmitiam as mensagens. Agora consigo entender porque a professora encarava como deboche as minhas expressões, afinal era essa a mensagem que eu estava passando a ela. 
Hoje vejo a minha relação com o corpo de outra maneira, consigo o enxergar como um meio de comunicação, por isso devo trabalhá-lo para transmitir as mensagens ao mundo de forma correta e evitar equívocos, como o acontecido na escola durante minha  adolescência. Meu corpo é o meio com que me comunico com o mundo e é importante saber usá-lo.   

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